Pesquisa de infertilidade

O que caracteriza um quadro de infertilidade é a impossibilidade de gerar ou manter uma gravidez após pelo menos 1 a 2 anos de tentativa de gravidez natural, exceto quando existe uma causa já conhecida ou idade próxima à diminuição da função ovariana. Podem existir causas masculinas e femininas ou ambas. Nas mulheres, além do fator idade, o peso elevado, a endometriose, os miomas submucosos e as aderências pélvicas, são as causas mais comuns.

Miomas

São os tumores benignos mais frequentes do trato genital feminino e podem ter tendência familiar. Eles se desenvolvem na parede muscular do útero. Embora nem sempre causem sintomas, o tamanho e localização podem causar problemas em algumas mulheres, como sangramento, dor no baixo ventre e cólicas menstruais. Nem sempre, as pacientes com miomatose uterina têm indicação cirúrgica. Cada paciente deve ser avaliada individualmente. O mioma pode ser único ou múltiplo, podendo variar de tamanho e localização. De acordo com a sua localização no útero, é denominado de maneira diferente. Pode ser sub-seroso, intra-mural ou sub mucoso.

Responsável: Dr. Michel Zellaquett

Dores pélvicas

Entre as principais doenças que podem causar dores nessa região estão: a endometriose, gestação tubária (gravidez nas trompas), tumores ovarianos, tumores uterinos, cistos rotos de ovários, apendicite e doenças inflamatórias. O tratamento depende da causa e nem todos precisam de tratamento cirúrgico, alguns casos podem ser resolvidos apenas com tratamento clínico.

Tumores benignos de ovários

Os principais tumores benignos de ovários são os cistos. Eles são nódulos com conteúdo líquido, localizados no ovário. Geralmente são funcionais, isto é, decorrem de um período fisiológico e desaparecem sem tratamento cirúrgico. Eles podem ser assintomáticos, mas algumas mulheres podem reclamar de dor na parte inferior do abdômen ou lateralmente.

Pólipos endometriais e cervicais

Geralmente benignos, os pólipos são formados pelo crescimento focal do tecido interno do útero, podem ocorrer no colo do útero e no interior da cavidade uterina. Eles podem levar a sangramento uterino disfuncional (aumento do fluxo menstrual e sangramento irregular) e a quadros de dores pélvicas. Dependendo do seu tamanho e da sua localização no interior do útero, podem dificultar a gestação. Grande parte dos pólipos pode ser retirada de forma ambulatorial, isto é, sem a necessidade de anestesia ou internação, durante a histeroscopia no consultório. Já quando existe a indicação cirúrgica, o procedimento pode ser feito em ambiente cirúrgico, com anestesia e internação da paciente em regime de Day Clinic (paciente interna e vai embora no mesmo dia).